Hoje o Estadão traz um editorial entitulado Sigilo sob suspeita que é de causar revolta em quem - assim como eu - um dia já acreditou no PT. Fala sobre os gastos com o cartão de crédito corporativo da Presidência da República, instituído no governo do Fernando Henrique Cardoso (FHC) e que foi mantido no governo Lula.
Estes cartões têm por finalidade aumentar o controle e a transparência dos gastos públicos, pois a fatura permite indentificar exatamente os valores, datas e finalidade de cada pagamento. Mas na gestão Lula, é justamente o contrário que tem acontecido.
Em sua gestão, Lula multiplicou por 7 o gasto com cartões de crédito se comparado com o governo anterior, de FHC, bastando mencionar que, no ano corrente ano, a Presidência da República e os Ministérios já despenderam com cartões corporativos R$ 20,756 milhões.
Mais preocupante ainda é o fato de que grande parte da conta refere-se a saques em dinheiro vivo (bem você viu as fotos, não?) feitos por funcionários do Planalto. Apenas para se ter uma idéia, de janeiro a agosto de 2004, os saques em espécia chegam a R$ 2,2 milhões. No mesmo período apenas R$ 1 milhão foi usado para pagamento de despesas, que deveria ser a função principal dos cartões.
Compare abaixo o aumento progressivo dos gastos com os cartões de crédito da Presidência da República (gestão FHC e Lula):
2000 - R$0,8 milhões (FHC)
2002 - R$2,4 milhões (FHC)
2003 - R$6,4 milhões (Lula)
2004 - R$7,7 milhões (Lula)
2005 - R$5,7 milhões (Lula)
2006 (janeiro a setembro) - R$6,8 milhões (Lula)
Conforme já dito neste blog, ao tomar posse, no dia primeiro de janeiro de 2003, Lula fez um discurso no qual afirmou:
1. que iria"adotar um novo estilo de Governo com absoluta transparência";
2. que não permitiria que "que a corrupção, a sonegação e o desperdício continue a privar a população de recursos que são seus"; e
Lula ainda fez questão de conceituar o que ele entende por HONESTIDADE:
Estes cartões têm por finalidade aumentar o controle e a transparência dos gastos públicos, pois a fatura permite indentificar exatamente os valores, datas e finalidade de cada pagamento. Mas na gestão Lula, é justamente o contrário que tem acontecido.
Em sua gestão, Lula multiplicou por 7 o gasto com cartões de crédito se comparado com o governo anterior, de FHC, bastando mencionar que, no ano corrente ano, a Presidência da República e os Ministérios já despenderam com cartões corporativos R$ 20,756 milhões.
Mais preocupante ainda é o fato de que grande parte da conta refere-se a saques em dinheiro vivo (bem você viu as fotos, não?) feitos por funcionários do Planalto. Apenas para se ter uma idéia, de janeiro a agosto de 2004, os saques em espécia chegam a R$ 2,2 milhões. No mesmo período apenas R$ 1 milhão foi usado para pagamento de despesas, que deveria ser a função principal dos cartões.
Compare abaixo o aumento progressivo dos gastos com os cartões de crédito da Presidência da República (gestão FHC e Lula):
2000 - R$0,8 milhões (FHC)
2002 - R$2,4 milhões (FHC)
2003 - R$6,4 milhões (Lula)
2004 - R$7,7 milhões (Lula)
2005 - R$5,7 milhões (Lula)
2006 (janeiro a setembro) - R$6,8 milhões (Lula)
Conforme já dito neste blog, ao tomar posse, no dia primeiro de janeiro de 2003, Lula fez um discurso no qual afirmou:
1. que iria"adotar um novo estilo de Governo com absoluta transparência";
2. que não permitiria que "que a corrupção, a sonegação e o desperdício continue a privar a população de recursos que são seus"; e
Lula ainda fez questão de conceituar o que ele entende por HONESTIDADE:
No entanto, agora que os gastos com o cartão de crédito é objeto de investigação pelo Tribunal de Contas, Lula diz que está protegido por sigilo para não ter que informar qual foi o destino de mais de R$3 milhões utilizados exclusivamente para gastos do Presidente e de sua família, de janeiro a setembro de 2006."Ser honesto é mais do que apenas não roubar e não deixar roubar, é também aplicar com eficiência e transparência sem desperdício o recurso público focado em resultados sociais concretos"
Comentários